INFORMAÇÃO:
Apesar de existirem vestígios datáveis da Pré – história encontrados no Castelo de Castelo Branco, foi durante a Idade Média que se terá fundado a fortaleza templária. Edificada pelos Templários, provavelmente entre 1214 e 1230, fechava um cerco de muralhas e torres. Admite-se que os seus limites tivessem sido mandados alargar por D. Dinis, mas ao certo, sabe-se apenas que foi D. Afonso IV (1343) que mandou erguer-lhe os muros.
Através das gravuras do Livro das Fortalezas, de Duarte d'Armas, podemos analisar Castelo Branco do séc. XVI como povoaçăo -fortaleza, com ruas estreitas, apresentando edifícios com uma porta larga para que as montarias (cavalo) pudessem ser recolhidos nas lojas. Uma porta estreita para servir o andar onde se alojava o cavaleiro e a sua família.
No recinto desta fortaleza situava-se a Igreja de Santa Maria do Castelo, antiga sede de freguesia. Era no seu adro que se reuniam a Assembleia do Homens-Bons e as autoridades monástico-militares, até ao séc. XIV. Esta foi a Igreja Matriz da Freguesia de Stª Maria do Castelo, alvo de diversas reconstruções.
Ficou quase destruída com a invasão castelhana, após a revolução de 1640.
Em 1704 foi de novo incendiada pelos castelhanos. Os soldados de Junot, por ocasião da primeira invasão francesa, deixaram esta igreja em risco de derrocada, depois de ter servido de cavalariça e posteriormente incendiada.
No seu pavimento são ainda hoje visíveis diversos túmulos, entre os quais se destaca o de João Roiz de Castelo Branco, célebre poeta do séc. XVI, natural de Castelo Branco.
A entrada para o antigo terreiro da alcáçova fazia-se por um arco redondo, situado por detrás desta Igreja. Depois de passarmos este arco, à esquerda, podemos reparar na cisterna primitiva. Em frente, encontra-se a vulgarmente denominada Torre dos Templários, com janelas ornadas com elementos manuelinos e que não é mais do que um torreăo anexo do Palácio dos Alcaides, cujas dependências se desenvolviam, por um lado, até à outra torre e para o interior do terreiro.
O palácio teria uma varanda alpendrada.
A fortaleza que hoje existe deve-se a uma reconstrução incaracterística da Direção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais nos princípios dos anos 40 do século XX.
Constrói o
teu castelo
Esta semana ensino-te a fazer o teu
próprio castelo reciclando cartão. Para isso precisas de:
- 2 rolos de papel de cozinha; 4
rectângulos de cartão castanho (podes aproveitar uma caixa rectangular), 4
pauzinhos de espetada, pedaços de cartolina colorida
Para a execução vais precisar de: um
adulto, um x-acto, uma tesoura, régua, lápis de carvão, marcador castanho ou
preto e cola.
1. Pede a um adulto que te ajude a
cortar os dois rolos de papel de cozinha ao meio com o x-acto. No topo de cada
metade, em toda a volta, mede e marca com o lápis quadrados de 1 cm x 1 cm. Com
a tesoura, corta-os alternadamente para fazer as ameias.
2. Nos rectângulos de cartão, corta duas
peças de 10 cm x 28 cm e outras duas de 10 cm x 20 cm. No
topo de cada uma, recorta alternadamente quadrados de 1 cm para fazer as
ameias, iguais às que fizeste nos rolos.
3. Com a régua e o lápis, traça nas 4
torres e nos 4 cartões linhas horizontais simétricas. Depois, marca em cada uma
pequenos traços verticais alternados, para fazer as pedras da parede do teu
castelo.
4. Com o marcador desenha sobre as
linhas a lápis as pedras. Faz alguns traços “tremidos”, para parecerem mais
reais.
5. Para juntar as torre às muralhas,
segue o exemplo da imagem abaixo. À distância de 1.30 cm de cada
extremidade das muralhas pede ao teu adulto para fazer, com o x-acto, um
golpe de cerca de 5 cm de cima para baixo. Nas torres, desta vez de baixo
para cima, façam também 2 golpes em cada uma, de cerca de 5 cm, à distância de
5 cm uns dos outros.
6. Para dar cor ao teu castelo, recorta
nas cartolinas coloridas quatro bandeirinhas (podes fazê-las em formato rectangular
ou triângulos “esvoaçantes”). Podes deixá-las simples ou desenhar um
escudo, ao modo dos antigos cavaleiros. Cola-as nos pauzinhos de espetada, e
depois de secar, cola os pauzinhos às torres.
Agora, mãos à obra e diverte-te!
A professora, Ana Raquel Vaz
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