sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Tripulantes a Bordo - descobrimentos portugueses - hgp 5ºano

Tripulantes a Bordo  -  descobrimentos portugueses - hgp 5ºano
 

VIDA A BORDO DAS NAUS

Tripulantes a Bordo 

                                                         Para representar o rei de Portugal no Oriente, objetivo da nossa viagem, encontravam-se a bordo os homens da sua confiança que, para o efeito, tinham sido por ele nomeados.


Entre a tripulação encontrava-se o padre-capelão que, para além de organizar as cerimónias religiosas para o culto, tinha também a missão de evangelizar as populações orientais que não eram católicas.

 

A tripulação de uma nau era constituída por muitos outros elementos, que asseguravam todo o tipo de tarefas a bordo.

Estas eram, efetivamente, algumas das tarefas que os marinheiros tinham que desempenhar a bordo de uma nau.

Mas mesmo neste grupo de homens havia os «especialistas»:

  • Os Calafates
    impermeabilizavam as frinchas da madeira para não entrar água;
  • Os Trinqueiros
    consertavam as cordas e as velas da nau, que se iam danificando;
  • Os Timoneiros
    estavam encarregados de tomar conta do leme;
  • Os Carpinteiros
    realizavam todo o tipo de arranjos em madeira;
  • Os Tanoeiros
    consertavam as pipas e as barricas.

Ficamos a conhecer uma secção fundamental da tripulação, sem a qual a nossa viagem seria impossível. Mas havia mais gente a bordo.

 

O Capitão

Numa armada, o seu comandante viajava numa das naus, o que dificultava a comunicação à distância com as outras embarcações.

Assim, cada nau tinha o seu capitão próprio que cumpria as ordens, previamente dadas antes do início da viagem, pelo comandante da armada.

Estes capitães eram homens da nobreza escolhidos pelo rei, mas não era da sua competência o comando de todas as naus.



O Condestável

Para evitar os terríveis e tão temidos ataques de corsários e piratas, viajavam a bordo vários militares.

Estes homens, comandados pelo Condestável, apesar de constituírem um grupo distinto do resto da tripulação, também estavam sujeitos às ordens superiores do capitão da nau.

Dividiam-se em dois grupos:

  • Os Bombardeiros, que disparavam os canhões.
  • Os Soldados, que lutavam com diversas armas: punhais, armas de fogo, lanças ou espadas.

 

Os Grumetes

Eram rapazinhos muito novos, alguns até mais novos do que tu, porque só tinham dez ou doze anos de idade.

Embarcavam nestas naus para começarem a aprender desde muito cedo a profissão de marinheiro.

Para além dos serviços de limpeza, faziam tudo o que lhes mandassem.

Como vês, ainda não tinham experiência suficiente para desempenhar tarefas tão complicadas como manejar as velas, ou lançar botes e âncoras ao mar.

 
 
Mestre

 
Este homem chefiava toda a tripulação.

Era ele que dava as ordens aos marinheiros e aos grumetes.

Também vigiava os trabalhos que diariamente havia a fazer, distribuía as várias tarefas aos seus homens e resolvia os conflitos que às vezes se desencadeavam a bordo.

O despenseiro

 

Este homem era também, como todos os outros, um elemento fundamental da tripulação.

Era ao despenseiro que competia tomar conta dos alimentos que tinham sido embarcados para todos, bem como proceder à sua distribuição em rações.

Os alimentos da tripulação eram fornecidos pelo rei.

Assim, todos os outros passageiros tinham que providenciar os seus próprios alimentos para a viagem.

Como não havia cozinha a bordo, montava-se uma espécie de fogões na coberta e formavam-se filas de homens para cozinhar.


 
O Barbeiro

 

Felizmente havia sempre alguém que, para além de cortar cabelos e fazer barbas, também tratava dos doentes.

 

Sem comentários:

Enviar um comentário