sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A Sociedade Portuguesa no Século XIII - HGP 5º


A sociedade portuguesa do século XIII é pois formada por 3 grupos sociais, com direitos e deveres diferentes:

A nobreza e o clero (grupos privilegiados):

v não pagavam impostos; 


v possuíam extensas propriedades;


v tinham o poder de aplicar justiça e cobrar impostos;


v tinham exército próprio.
O povo era o grupo mais numeroso e desfavorecido, que executava todo o tipo de trabalho e pagava impostos.
As atividades económicas:
A principal atividade da época era a AGRICULTURA: cereais, vinho e azeite constituíam a trilogia do lavrador português. 


Nas zonas litorais, a pesca e o sal desempenhavam lugar de relevo tanto na alimentação comum como na prática do comércio.


A Indústria não existia. O próprio artesanato era reduzido e confinado às necessidades de consumo: fabricavam-se artigos de vestuário, calçado, objetos de ferro, madeira e barro, alfaias domésticas e agrícolas, e pouco mais."


Agricultura Pecuária Apicultura Silvicultura Pesca e Salicultura, vinho, cereais, legumes, frutos, azeite, linho carne, lã, leite, ovos mel e cera madeira, cortiça, lenha, bolota peixe, marisco, sal


Comércio:


O comércio interno (trocas dentro do país) praticava-se sobretudo através dos almocreves (comerciantes ambulantes) e das feiras.


O comércio externo era feito sobretudo por via marítima. Exportava-se sobretudo sal, vinho e azeite. Do estrangeiro, importavam-se: tecidos, açúcar, produtos de luxo e armas que se destinavam à Corte, nobreza e clero. 

A VIDA QUOTIDIANA NAS TERRAS SENHORIAIS


A nobreza tinha como principal função a guerra (defesa do reino e das suas terras). Participou com os seus exércitos na Reconquista, ao lado do rei, recebendo em troca rendas e terras.


O senhorio era pois a propriedade de um nobre na qual viviam camponeses livres e servos. As terras do senhorio estavam divididas em duas partes: a reserva, explorada diretamente pelo senhor e onde trabalhavam os servos e criados; e os mansos, parcelas arrendadas a camponeses livres em troca de rendas pagas ao senhor.


O senhor tinha grande poder sobre quem vivia no seu senhorio: cobrar impostos, fazer justiça e ter um exército privado.


Quando não estava em guerra, o senhor nobre ocupava-se a dirigir o senhorio e a praticar exercícios físicos, caçar, justas e torneios que os preparavam para a guerra e.


Organizava festas e convívios onde, para além do banquete, se tocava, cantava e dançava. Estas festas eram animadas por trovadores e jograis. Jogava-se xadrez, cartas e dados.

A VIDA QUOTIDIANA DO CLERO.


Tal como a nobreza, o clero era um grupo social privilegiado. Tinha a função de prestar assistência religiosa às populações.


Tinha grandes propriedades que lhe haviam sido doadas pelo rei ou por particulares e não pagava impostos. Tal como a nobreza, exercia a justiça e cobrava impostos a quem vivia nas suas terras.


O clero dividia-se em dois grupos: o CLERO REGULAR (Composto por frades ou freiras que viviam numa ordem religiosa, num mosteiro) e o CLERO SECULAR (bispos e padres) que viviam nas aldeias e nas cidades junto das populações.


No mosteiro, para além de cumprirem as regras impostas pela Ordem a que pertenciam, os monges dedicavam-se ao ensino, à cópia e feitura de livros, à assistência a doentes e peregrinos.


Em algumas Ordens, os monges dedicavam-se também ao trabalho agrícola nas terras do mosteiro.


Algumas Ordens eram militares, tendo combatido contra os Mouros.

A VIDA QUOTIDIANA DO CAMPONÊS.


A maioria dos camponeses vivia nos senhorios. Trabalhavam muitas horas, de sol a sol, e de forma muito dura. Do que produzia, uma grande parte era entregue ao senhor, como renda. Devia ainda prestar ao senhor outros serviços, como a reparação das muralhas do castelo, e outros impostos, como os que devia pela utilização do moinho, do forno ou do lagar.


Vivia em aldeias próximo do castelo do senhor. Morava em casas pequenas, de madeira ou pedra, com chão de terra batida e telhados de colmo. Estas casas tinham apenas uma divisão.


A base da alimentação do povo era pouco variada, constituída por pão e o vinho, legumes, ovos, toucinho, queijo. Peixe e carne só muito raramente, geralmente em dias de festa. O seu vestuário era simples feito com tecidos grosseiros.


 OS CONCELHOS.


Como sabemos, à medida que se iam conquistando terras aos Mouros, os nossos primeiros reis precisavam de as povoar e fazer cultivar as novas terras, sobretudo a Sul. Para tal, em muitos casos, o rei ou grandes senhores criaram concelhos, para atrair povoadores, a troco de direitos e regalias. Assim nasceram os concelhos.


Os habitantes dos concelhos, chamados vizinhos, tinham mais direitos e mais autonomia que os habitantes dos senhorios pois podiam eleger os seus representantes para a administração e a justiça local:


v os juízes aplicavam a justiça;


v os mordomos recebiam os impostos;


v a assembleia dos homens-bons (os homens mais importantes do concelho) tratavam dos assuntos de interesse geral e elegiam os juízes e mordomos. Reuniam no Domus Municipalis (casa do município).


O rei fazia-se representar nos concelhos através do alcaide que era também o chefe militar.


Os direitos e deveres dos habitantes dos concelhos estavam escritos num documento: a Carta de Foral.


Símbolo da autonomia do Concelho era o Pelourinho.


BOM ESTUDO! Espero que este resumo te seja útil!

A Sociedade Portuguesa no Século XIII



Exercício para completares o texto

Escreve nos espaços em branco as palavras adequadas.

A nobreza era constituída pelas principais do reino. A principal atividade da nobreza era ajudar o rei na . Em troca dos seus serviços recebiam . Os nobres não pagavam e ainda governavam as suas terras como pequenos reis. Viviam nas terras senhoriais, em castelos e palácios e eram eles que aplicavam a nas suas terras. As terras doadas aos nobres tinham o nome de .
Em tempo de paz os nobres faziam . e andavam a para treinarem para a guerra.
O clero era o grupo social ligado à igreja. Para além da atividade religiosa dedicava-se à aos pobres e aos .O clero secular, que vivia junto ao resto da população (padres, bispos, arcebispos) e o clero regular, que vivia em (monges, freiras).Nos mosteiros, os monges copistas dedicavam-se a os livros. Era também o clero que se dedicava ao . As terras que pertenciam ao clero chamavam-se .
Por serem donos de terras e não terem de pagar impostos, o clero e a nobreza eram grupos .
O povo era o grupo social mais numeroso. A maior parte dedicava-se à à pecuária ou à pesca. Os artesãos também pertenciam ao povo assim como os comerciantes mas à medida que foram enriquecendo deram origem a um novo grupo social, a .


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Quais os grupos sociais existentes no século XIII?
  1.   Burguesia, clero e nobreza
  2.   Nobreza, clero e povo
  3.   Clero, burguesia e povo


Qual a função do povo?
  1.   Serviço religioso.
  2.   Atividades produtivas.
  3.   Defesa do território.


Quais eram os grupos sociais privilegiados?
  1.   Nobreza e povo
  2.   Clero e povo.
  3.   Clero e nobreza.


Quais eram as principais atividades do clero, nos mosteiros?
  1.   Guerra, festas religiosas e agricultura.
  2.   caça, pesca e torneios.
  3.   Religiosa, ensino e cópia de livros.


Para que servia o claustro do mosteiro?
  1.   Passear, estudar e meditar.
  2.   Ensinar e copiar livros.
  3.   Cozinhar e comer as refeições.


Neste século, quem possuía a maior parte das terras do reino?
  1.   A burguesia.
  2.   A nobreza.
  3.   O povo.



Como se chamavam terras dos nobres?
  1.   Terras nobres.
  2.   Territórios.
  3.   Senhorios ou terras senhoriais.



Quais eram as atividades a que se dedicavam os nobres?
  1.   Pesca, caça.
  2.   Caça, justas e torneios.
  3.   Agricultura e caça.



Qual a vantagem para os nobres praticarem aquelas atividades?
  1.   Preparar-se para a vida.
  2.   Preparar-se para o casamento.
  3.   Preparar-se para a guerra.

Como se ocupava a dama nobre?
  1.   Passeava, bordava e governava a casa.
  2.   Passeava, cozinhava e fazia compras.
  3.   Passeava, costurava e cozinhava.


Quais eram as distrações dos nobres, ao serão?
  1.   Exercícios desportivos e dança.
  2.   Jogos de sala, atuação de saltimbancos e Jograis.
  3.   Teatro e espetáculos de circo.


Como era a alimentação da nobreza?
  1.   A base da alimentação era peixe.
  2.   A base da alimentação era sopa.
  3.   A base da alimentação era carne.


Como era a casa do nobre?
  1.   Era alta, com uma só divisão e o chão tinha tapetes.
  2.   Era acastelada, com várias divisões e o chão tinha tapetes.
  3.   Era baixa, com uma só divisão e chão de terra batida.

Qual era a principal atividade do camponês?
  1.   A agricultura.
  2.   A caça.
  3.   O serviço religioso.


Como era a alimentação do camponês?
  1.   A base de carne, pão e vinho.
  2.   A base de peixe, pão e vinho.
  3.   A base de pão, vinho, legumes e toucinho.


Quais eram as distrações dos camponeses?
  1.   Ida à missa, banquetes e jogos de xadrez.
  2.   Ida à missa, procissões e romarias.
  3.   Ida à missa, ao teatro e dançar.



Como era a casa do camponês?
  1.   Tinha várias divisões e chão de terra batida.
  2.   Tinha uma só divisão e no chão vários tapetes.
  3.   Tinha só uma divisão e chão de terra batida.


Quais eram as obrigações dos camponeses?
  1.   Pagar rendas altas e impostos.
  2.   Pagar rendas altas e receber impostos.
  3.   Receber rendas altas e pagar impostos.

  

A sociedade portuguesa no século XIII
O ambiente de guerra em que Portugal se formou influenciou a organização da sociedade portuguesa.
À medida que reconquistavam terras aos mouros, os nossos primeiros reis encontravam muitas povoações abandonadas e muitas terras devastadas.
Como recompensa pela ajuda prestada na guerra, e para as povoar, defender e fazer cultivar, os reis doavam terras aos nobres e às ordens religiosas. Formaram-se assim grandes domínios onde o povo trabalhava.
"Deus quis que o mundo se mantivesse por três estados: Oradores - os que rezam pelo povo; Defensores - os que o hão-de defender; Mantenedores - os que lavram a terra pela qual os homens hão-de viver e se manter."
Ordenações Afonsinas (adaptado)


A sociedade portuguesa do século XIII é pois formada por 3 grupos, com direitos e deveres diferentes:
a nobreza e o clero (grupos privilegiados):
não pagavam impostos;
possuíam extensas propriedades;
tinham o poder de aplicar justiça e cobrar impostos;
tinham exército próprio.
e o povo, o grupo mais desfavorecido, que executava todo o tipo de trabalho e pagava impostos.
A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA
A nobreza tinha sobretudo funções guerreiras. Participou com os seus exércitos na Reconquista, ao lado do rei, recebendo em troca rendas e terras.
O senhorio era pois a propriedade de um nobre na qual viviam camponeses livres e servos. As terras do senhorio estavam divididas em duas partes: a reserva, explorada diretamente pelo senhor e onde trabalhavam os servos e criados; e os mansos, parcelas arrendadas a camponeses livres em troca de rendas pagas ao senhor.
O senhor tinha grandes poderes sobre quem vivia no senhorio: cobrar impostos, fazer justiça, ter um exército privado...
Quando não estava em guerra, o senhor nobre ocupava-se a dirigir o senhorio e a praticar exercícios físicos e militares.
Organizava festas e convívios onde, para além do banquete, se tocava, cantava e dançava. Estas festas eram animadas por trovadores e jograis. Jogava-se xadrez, cartas e dados.

A VIDA QUOTIDIANA DO CLERO
Tal como a nobreza, o clero era um grupo social privilegiado. Tinha a função de prestar assistência religiosa às populações.
Tinha grandes propriedades que lhe haviam sido doadas pelo rei ou por particulares e não pagava impostos. Tal como a nobreza, exercia a justiça e cobrava impostos a quem vivia nas suas terras.
O clero dividia-se em dois grupos: o clero regular (todos os que viviam numa ordem religiosa, num mosteiro) e o clero secular (bispos e padres).
No mosteiro, para além de cumprirem as regras impostas pela Ordem a que pertenciam, os monges dedicavam-se ao ensino, à cópia e feitura de livros, à assistência a doentes e peregrinos.
Em algumas Ordens, os monges dedicavam-se também ao trabalho agrícola nas terras do mosteiro.
Algumas Ordens eram militares, tendo combatido contra os Mouros.


A VIDA QUOTIDIANA DO CAMPONÊS
A maioria dos camponeses vivia nos senhorios. Trabalhava muitas horas, de sol a sol, e de forma muito dura. Do que produzia, uma grande parte era entregue ao senhor, como renda. Devia ainda prestar ao senhor outros serviços, como a reparação das muralhas do castelo, e outros impostos, como os que devia pela utilização do moinho, do forno ou do lagar.
Vivia em aldeias próximo do castelo do senhor. Morava em casas pequenas, de madeira ou pedra, com chão de terra batida e telhados de colmo. Estas casas tinham apenas uma divisão.
A base da alimentação do povo era o pão e o vinho, legumes, ovos, toucinho, queijo... Peixe e carne só muito raramente, geralmente em dias de festa. O seu vestuário era simples, em tecidos grosseiros (linho, lã), fiados e tecidos em casa.
OS CONCELHOS
Como sabemos, à medida que iam conquistando terras aos Mouros, os nossos primeiros reis precisavam de as povoar e fazer cultivar, sobretudo a Sul. Para tal, em muitos casos, o rei ou grandes senhores criaram concelhos, para atrair povoadores, a troco de direitos e regalias. Assim nasceram os concelhos.
Os habitantes dos concelhos, chamados vizinhos, tinham mais direitos e mais autonomia que os habitantes dos senhorios pois podiam eleger os seus representantes para a administração e a justiça local:
os juízes aplicavam a justiça;
os mordomos recebiam os impostos;
a assembleia dos homens-bons (os homens mais importantes do concelho) tratavam dos assuntos de interesse geral e elegiam os juízes e mordomos. Reuniam no Domus Municipalis (casa do município).
O rei fazia-se representar nos concelhos através do alcaide que era também o chefe militar.
Os direitos e deveres dos habitantes dos concelhos estavam escritos num documento: a Carta de Foral.
Símbolo da autonomia do Concelho era o Pelourinho.
A Corte e as Cortes
O rei vivia na corte com a sua família, conselheiros e altos funcionários. Como chefe supremo do país, competia-lhe fazer as leis, aplicar a justiça (só o rei podia aplicar a pena de morte e o corte de membros, nos casos de crimes graves), decidir da paz ou da guerra.
Acompanhado da corte, percorria o país para o governar, sendo ajudado por funcionários como o alferes-mor (comandante do exército), chanceler-mor (que autenticava os documentos com o selo real) e os legistas (homens de leis) que constituíam o Conselho do Rei.
Em caso de decisões importantes, como declarar a guerra ou lançar novos impostos, o rei convocava as cortes, uma reunião de representantes da nobreza, do clero e dos concelhos (estes apenas a partir do reinado de D. Afonso III). As cortes tinham uma função consultiva, isto é, o rei ouvia a sua opinião mas não era obrigado a segui-la.
         O alargamento do território foi uma preocupação constante não só de D. Afonso Henriques, como também dos outros reis seus sucessores.
            Tivemos ao longo dos anos um movimento de conquista e reconquista.
            As conquistas fizeram-se por etapas e, quase sempre, de um modo progressivo.
            Os limites do território português não ficaram totalmente definidos com a conquista do Algarve por D. Afonso III (1249).
As fronteiras de Portugal só ficaram definidas e os conflitos resolvidos em 1297, pelo Tratado de Alcanizes feito entre D. Dinis, rei de Portugal e D. Fernando rei de Leão e Castela.
      A linha de fronteira portuguesa sofreu somente um pequeno desvio em 1801, pela ocupação de Olivença pela Espanha.
          A maior parte da população no século XIII dedicava-se à agricultura / pastorícia.
            Nos matagais e florestas ia-se buscar: lenha, madeira, frutos silvestres, mel, cera, cortiça, caça variada.
            A  agricultura e a pastorícia forneciam os produtos básicos da alimentação.
            O trabalho era manual e os instrumentos rudimentares.
            A terra produzia pouco e a falta de cereais era frequente (anos de fome e epidemias).
            A apicultura era também uma atividade muito desenvolvida.
            Temos ainda o aproveitamento do mare dos rios através da pesca (marítima e fluvial) e do comércio marítimo e ainda o sal (produto indispensável para a conservação dos alimentos e curtumes), com a  salicultura.
Os pastores, agricultores e pescadores desenvolviam também atividades artesanais, fabricando os objetos de que necessitavam no seu dia-a-dia.
            Desenvolve-se uma produção artesanal.
            Esta atividade era mais variada nas cidades e vilas e os artesãos ( ferreiros, carpinteiros, oleiros, tanoeiros, pedreiros, sapateiros, alfaiates, ourives…) tinham as suas lojas onde vendiam os seus produtos.
Estações do ano e trabalhos Agrícolas
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 Os pastores, agricultores e pescadores desenvolviam também atividades artesanais, fabricando os objetos de que necessitavam no seu dia-a-dia.
            Desenvolve-se uma produção artesanal.
            Esta atividade era mais variada nas cidades e vilas e os artesãos ( ferreiros, carpinteiros, oleiros, tanoeiros, pedreiros, sapateiros, alfaiates, ourives…) tinham as suas lojas onde vendiam os seus produtos.

 Temos também: mercados; feiras (criadas pela carta de feira (documento onde estão escritos os direitos e obrigações dos feirantes)); feiras francas (criadas por D. Dinis, isentas de portagens e outros impostos, para incentivar o comércio em zonas mais desfavorecidas).

Comércio Externo:
·Comércio feito com outros países.
  Importações (o que Portugal compra): cereais, tecidos metais, armas  , objetos de adorno…
· Exportações (o que Portugal vende): vinho, mel / cera, sal, azeite, frutos, couros…
·     Portugal fazia comércio com: Itália, Inglaterra, Espanha, Flandres, França, Alemanha.
 



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