- Os castelos serviram, durante muitos anos, para proteger as cidades dos ataques dos inimigos. Nessa altura ainda não existiam canhões, espingardas ou outras armas do género, por isso os castelos eram imbatíveis.
- Hoje muitos estão em ruínas por deixarem de ter utilidade. Eram construídos em sítios muito altos, de onde se pudessem ver os inimigos a chegar. Estavam muito bem protegidos e resistiam a quase tudo.
- Todos os castelos tinham uma muralha feita de grandes blocos de pedra, formando uma grossa parede recortada no topo pelas ameias. Através delas, os guardas podiam espreitar sem serem vistos.
- À roda da muralha construía-se um fosso que, por vezes, era cheio de água. Sempre com o objetivo de dificultar a entrada de quem não era bem-vindo.
- Por outro lado, a ponte levadiça dificultava muito a entrada ou saída do castelo. Os guardas só a levantavam quando não havia perigo por perto.
- Quando se viam os exércitos inimigos a aproximar, os habitantes da cidade corriam todos para dentro das muralhas, onde ninguém mais conseguia entrar, levando muita comida que ficava guardada em grandes celeiros.
- Havia sempre algum tempo para isto porque os exércitos se deslocavam a pé e havia sempre gente a vigiar.
- As seteiras são aberturas existentes na muralha, mais largas no interior do que no exterior, por onde as setas eram lançadas. O seu formato dificultava a entrada das setas lançadas pelo inimigo.
A única maneira das pessoas dentro dos castelos se renderem era quando eram tomados de assalto ou por cerco. Quando se tentava um ataque por assalto, escolhia-se a noite, quando todos dormiam, e colocavam-se escadas junto às muralhas para entrar no castelo de surpresa.
Com o cerco ao castelo não se deixava ninguém sair ou entrar: quem lá estava dentro só podia contar com os alimentos e com a água tinham levado. O objectivo era esperar até que o senhor do castelo se rendesse, o que acontecia quando a fome ou a sede se tornavam insuportáveis (mas praticamente todos os castelos tinham um poço).
Para não ficarem presos no seu próprio castelo, existia sempre uma porta ou caminho de saída secreto. Às vezes havia vários!. Se o cerco demorava muito tempo, tentava-se sair por aí para pedir auxílio, ou então para conseguir alimentos.
Mesmo sendo muito fortes, havia ainda outras maneiras de atacar os castelos. Apesar de não fazerem grandes estragos, armas como a catapulta, a torre de assalto ajudavam a desmoralizar as pessoas dentro do castelo e a ir destruindo as muralhas, abrindo brechas para se poder entrar.
Outra das maneiras de defender o castelo dos atacantes que tentavam escalar as muralhas era lançar-lhes água e azeite a ferver, assim como afastar as escadas com que tentavam subir.
Dentro dos castelos vivam muitas pessoas, nomeadamente o senhor do castelo, que vivia numa grande torre muito bem protegida. Mas fora das muralhas existiam muitas casas de camponeses.
Em Portugal, um país com muitas guerras para defender e conquistar o território, os castelos não evoluíram muito de meras fortificações. Mas noutros países, como a Inglaterra, os castelos deixaram de ter tantas muralhas e passaram a ser uma espécie de casa muito grande, forte e bem protegida.
Assim, conforme o tipo de História de cada país, existem vários tipos de castelos. Uns são mais fortes e resistentes, outros são mais bonitos e com menos muralhas. Mas o objetivo é sempre o mesmo: ter um sítio onde morar que seja forte e protegido.
|
Sem comentários:
Enviar um comentário